Em alguma data em meados de 2015, aconteceu o primeiro encontro que perduraria por anos até a decisão de um casamento.
Nos conhecemos a primeira vez na escola, em 2008 (quinta série). O Paulo de moicano e eu de aparelho nos dentes. Na época ele era mais bonito que eu (risos). Éramos apenas crianças.
Continuamos estudando na mesma escola, embora em salas separadas, até o segundo ano, quando finalmente ficamos na mesma turma. Foi aí que eu, o chamei para fazer parte do meu grupo de amigos, já que ele era mais reservado e não costumava falar muito.
No terceiro ano, me separaram da turma (eu falava demais), chorei muito como uma boa dramática, o Paulo nem ligou. Continuamos sendo amigos.
Foi no fim do terceiro ano que a história deu uma guinada. Uma amiga, como quem não quer nada, sugeriu que o Paulo e eu ficássemos. Eu, de primeira, nem dei bola. Ele também não, mas, em algum momento, todos os nossos amigos começaram a achar que a ideia fazia sentido. E, depois de pensar sobre isso, começamos a perceber que talvez fosse mesmo o que estava destinado a acontecer.
E assim começou nossa história, sem grandes declarações, sem pressa, mas com algo crescendo a cada passo. Algo que, de algum jeito, nos fez seguir juntos até hoje, felizes com as escolhas que nos trouxeram até aqui.
Não posso deixar de dizer que tive o pedido de casamento mais incrível de todos os tempos. Nunca imaginei que o Paulo, que sente vergonha tão facilmente, fosse capaz de algo assim. Devo confessar que foi o dia mais emocionante da minha vida, não apenas pelo pedido em si, mas pela profundidade do que ele representou: o quanto é maravilhoso ser amada e o quão grandioso foi aquele gesto de amor.
